DESTINO FINAL > Reciclagem - Polietileno e Alumínio

A reciclagem de ECAL, aproveitando as fibras celulósicas, origina cerca de 25% de resíduos de polietileno e alumínio. Estes resíduos, devido às suas propriedades, podem ser reprocessados através de aplicações mecânicas (reciclagem) ou aplicações termo-mecânicas (reciclagem de parte do material e aproveitamento de energia) conforme disponibilidade, viabilidade comercial e local onde o processo será aplicado.

Extrusão/Injecção

No caso da reciclagem mecânica, o polietileno e alumínio podem ser utilizados para substituição do polietileno de baixa densidade em certos produtos.

Vários estudos, realizados no Brasil, indicaram que o material contento alumínio torna-se mais resistente à tensão e apresenta-se, consequentemente, mais rígido que o material puro. O processo mais frequente de reciclagem mecânica é através da extrusão e posterior injecção por moldagem.

Os produtos resultantes deste processo são variados: vasos para plantas, madeira sintética, contentores de lixo, vassouras, etc.

Tecnologia Plasma

Outra possibilidade de reciclagem, mais recente, é a recuperação do alumínio metálico através da tecnologia plasma. O sistema usa energia eléctrica para aquecer a 15.000 ºC a mistura de alumínio e polietileno. Com o processo o alumínio é totalmente recuperado em forma de lingotes de alta pureza e o polietileno é transformado em parafina, utilizada depois na indústria química.

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Incineração com aproveitamento de energia

Devido ao alto valor energético do polietileno, este pode ser recuperado como fonte de energia em fábricas.

O alumínio, por outro lado, tem alto valor no mercado. Utilizando a tecnologia de gaseificação é possível a recuperação do alumínio em forma de pó como subproduto da gaseificação.