DESTINO FINAL > Aterro Sanitário

Aterro sanitário é o processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo que permite um confinamento seguro em termos de controlo de poluição ambiental e protecção à saúde pública.

Em geral, um aterro sanitário deve ter vida útil de, no mínimo, 10 anos mas alguns não chegam a durar esse tempo.

A área para instalação do aterro deve ser criteriosamente avaliada, levando-se em conta principalmente a condição das águas no local, deve-se evitar a possibilidade de contaminação dos lençóis freáticos, a ausência de populações próximas é muito importante, assim como a sua localização quer a nível de acessos quer a nível de arejamento (zonas altas).

Os resíduos, antes de serem depositados em aterro, devem ser devidamente compactados afim de economizar espaço útil.

O fundo e os lados dos aterros são vedados com duas camadas de telas impermeáveis de forma a evitar passagem das águas dos resíduos (lixiviados) para o solo.

Durante o processo de decomposição dos resíduos nos aterros é produzido biogás, este é captado e drenado através de tubos perfurados instalados desde o fundo até ao topo. Este gás é queimado em equipamento especial e poderá, futuramente, vir a ser aproveitado como fonte de energia.

Os aterros sanitários, após o tempo útil de vida, podem ser usados para a construção de um parque, jardim, estacionamento, sem apresentar qualquer problema para a saúde pública.

As ECAL são compostas por vários materiais estáveis e não tóxicos. O seu encaminhamento para aterro não é o mais desejável do ponto de vista ambiental, contudo vários estudos desenvolvidos provaram que após 6 meses, 49% das ECAL se decompõe totalmente. Por outro lado as ECAL geram menos 60% de volume do que a maioria das embalagens, 300 ECAL de 1 litro vazias e compactadas, ocupam o espaço equivalente a 14 litros.